domingo, 26 de janeiro de 2014

27 semanas e nenhum sinal de colostro...

Eu sei, eu sei, assim que o neném nasce o leite vem. Mas muitas mulheres - várias amigas minhas, inclusive - já sentem a presença do leite durante a gestação, seja na forma de uma "massinha" branca que cobre o mamilo, seja na forma líquida mesmo, que eventualmente pinga. Meu médico explicou que isso pode acontecer já a partir da 16a. semana e conheço gestantes que antes de 20 semanas já observavam esses sintomas.

No meu caso, o peito cresceu muito e o mamilo, além de crescer, também escureceu. Mas sinal de leite ou colostro? Nenhum. Todos os dias o bico está tão limpinho e sequinho quanto antes de eu engravidar. Eu e o médico até tentamos pressionar um pouco o peito para ver se aparecia algum sinal de leite, mas nadica de nada. Ele disse para eu não me preocupar, que cada mulher tem o seu momento de "explosão" do leite e que isso pode acontecer antes do nascimento ou só nesse momento mesmo.

Não quero ficar ansiosa - para, inclusive, não atrapalhar a produção de leite, que eu sei que pode ser afetada por estresse - mas confesso que me dá uma preocupaçãozinha e um medo de me frustrar. Quero muito amamentar meu bebê! Até já estou equipada com uma série de artigos que ganhei dos avós para a amamentação: pomadinha de cicatrização dos mamilos, protetores de seio, bico de silicone, extrator elétrico de leite, recipientes de todos os tamanhos para armazenar e por aí vai. Agora é torcer para que venha em abundância e beber muito líquido!

#27semanas

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Como é difícil escolher o nome do bebê!

**Pessoal, por uma barbeiragem digital minha, ontem esse post e todos os comentários foram deletados, mas já republiquei tudo, para continuarmos o nosso papo. Desculpem-me pela bagunça!** 
**O texto abaixo foi originalmente publicado no dia 15/01/2014**

Sou uma típica canceriana, bem sonhadoooooora. Desde mais jovem brincava de fazer listas de nomes que queria para o meu filho ou filha. Já fui aficcionada por Sofia, Bernardo e Frederico. Enjoei de Sofia e casei com um cara que não gosta de nomes muito compridos - ele vetou Frederico antes mesmo de pensarmos em engravidar. Sempre acreditei que, no dia em que soubesse o sexo do meu bebê, ele teria seu nome imediatamente.

Ainda que desde o início da gravidez eu tenha elencado nomes que acho lindos, nunca imaginei que teria dificuldades com isso na hora H. Descobri que teria um menino na 14ª semana de gestação e, depois, as dúvidas se arrastaram por semanas. Percebi que, por mais divertido que fosse pensar nas opções, a responsabilidade de escolher oooooo nome é muito grande. E se ele não gostar? E se os outros não gostarem? E se não combinar com ele?

Demorei um tempo para entender que jamais agradaria a gregos e troianos. Quando comentava as minhas opções com amigos e familiares, sempre tinha uma meia dúzia torcendo o nariz para algumas delas (não necessariamente as mesmas). Vi que teria que chutar o balde e escolher junto com o meu marido, sem me importar com a opinião de todas as pessoas ao redor.

Aí foquei, então, no fator "marido". Porque o pai, claro, tem todo o direito de querer escolher o nome também. Meu esposo, além de limitar a lista, deu várias sugestões que não me agradaram. Além disso, ao contrário de mim, ele não achava tão divertido ficar horas pensando nisso. Toda vez que eu propunha falarmos sobre o nome do bebê, ele dizia: "calma, temos tempo". Quando me vi, estava chegando na 20ª semana e não aguentava mais responder à pergunta: "e qual é o nome do bebê mesmo?".

Então dei um ultimato no papai. Sentamos e fizemos uma lista de cinco nomes que ambos gostávamos (como Inácio, Murilo, Danilo) e combinamos que, só entre nós, chamaríamos o bebê por cada um daqueles nomes durante uma semana, para testá-los. Começamos pelo número 1 da lista, um nome que aqui vou chamar simplesmente de O. E o bebê virou O para sempre! Nunca chegamos a fazer o teste com um segundo nome... Foi assim que aconteceu =)

#26semanas

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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Um bebê mexilhão, uma confusão de cólicas e contrações de treinamento

Estou na 24ª semana de gravidez e meu meninão mexe o tempo todo. Ele me acorda de madrugada e até já dá para ver, a olho nu, a minha barriga pulando feito um saco de pipoca. Quando meu marido vem dormir depois de mim, o menino faz uma festa, como se percebesse a presença do pai. É incrível! Algumas vezes até cheguei a ficar preocupada, de tão ativo que ele é. Felizmente, até agora não li nada problemático sobre bebês que mexem demais na barriga.

Mas até um mês atrás eu ainda tinha dificuldades para identificar os movimentos do bebê e diferenciá-los dos gases e líquidos acumulados no abdômen. Na verdade, desde o início da gravidez minha vida é uma verdadeira confusão de cólicas. Sempre soube que o útero estava crescendo, que o funcionamento do intestino pode ser um problema na gravidez e que tudo isso causa cólicas. Mas na hora H, fico em dúvida se a dor é uterina ou intestinal. Se as dores forem fortes, sempre tomo o Buscopan, pois além de diminuir a dor ele relaxa o útero – o que pode ser positivo em caso de contrações.

Falando em contrações, esses dias senti cólicas mais fortes. Tudo bem que meu intestino não estava funcionando direito, e provavelmente as dores vinham daí, mas vez ou outra a barriga ficava dura, dura, dura e depois passava. Foi aí que descobri as tais contrações de treinamento (ou de Braxton-Hicks). São um tipo de “ensaio” do corpo para o trabalho de parto e, pelo que entendi, não ameaçam a saúde da gravidez. Claro que conversei com o meu médico e ele disse para ficar tranquila e me preocupar apenas se houver sangramento.

Enfim, cada dia uma novidade! Em breve volto com outras :)
Beijos e um feliz 2014 a todos.

#24semanas

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