quinta-feira, 16 de maio de 2013

BHCG negativo e novas paranoias

Hei, pessoal.  Lá venho eu com mais um capítulo da minha oscilação entre “acho que estou grávida” e “acho que tenho um problema grave”. Brincadeiras à parte, é assim mesmo que me sinto. Como descrevi no blog, nada está acontecendo de forma muito normal nos últimos meses. No post anterior eu até festejei que meu organismo havia reagido bem à histeroscopia cirúrgica e apostei algumas fichas na possibilidade de estar grávida, por causa do atraso menstrual e de um ou outro sintominha. Mas, voltei às velhas preocupações e consultas “secretas” ao Google.

No dia 9 de maio, com uma semana de atraso, não me aguentei de curiosidade e fiz um beta, que deu negativo. Confesso que baquiei, porque tinha tudo para ser. Ok, melhor relaxar e esperar. Afinal, todas as vezes que fiz testes que deram negativos a menstruação veio logo em seguida – como se eu a estivesse segurando com a cuca! Mas dessa vez não foi assim, mesmo eu me conformando com o resultado. E isso está me preocupando muito. Continuo com um ou outro sintominha, como cólicas leves, e agora já são duas semanas de atraso.

Enquanto aguardo o dia da consulta no médico, fico pensando no que pode estar acontecendo. São tantas variáveis que nem sei com o que exatamente me enlouquecer. Cada hora surto com uma coisa diferente. Esse atraso todo pode ser uma simples reação à interrupção do anticoncepcional? Será que a histeroscopia cirúrgica pode ter causado algo no meu útero, como a formação de sinéquias? Ou, ainda, há alguma chance de um beta dar negativo no começo da gravidez?! Para cada uma dessas perguntas há um milhão de respostas diferentes no Google. Então, ao invés de navegar nesse mar de tortura, resolvi escrever aqui, que me faz bem sem me fazer mal.

Espero dar boas notícias em breve – sejam quais forem – e receber também. Estou acompanhando ansiosa os outros casos que estão sendo comentados no blog e novamente agradeço por compartilharem suas histórias comigo. Vocês são inspiração positiva para os meus momentos de agonia. Beijo no coração de todas, e nos coraçõezinhos que batem dentro de algumas de vocês nesse momento.

Leita também: Intuição com "sinal fraco".

domingo, 5 de maio de 2013

Eu retornei das férias, mas minha menstruação não...

Fim de férias. Fim de feira. Bem-vindo, mundo real! Aqui estou eu, já desfazendo as malas, lavando roupa, retornando ao trabalho, às aulas de inglês, à rotina de todo dia. Felizmente, deixei para trás aquela série de consultas, ecografias e cirurgias gerada pelo aborto retido e os restos ovulares que tomaram conta da minha vida nos últimos meses. Estou aliviada e esperançosa de que, como diz Lulu, "daqui pra frente, tudo vai ser diferente".

Fiz a histeroscopia cirúrgica para retirar os últimos restos ovulares do útero no dia 12 de março. E recebi alta do tratamento - que durou meses - no dia 25 daquele mês. Cinco dias depois embarquei para nossa viagem de férias, ainda sem saber totalmente como meu organismo reagiria ao esforço físico que um longo "mochilão" exige. O médico disse que ainda viriam pequenos sangramentos, mas que logo cessariam, e foi o que aconteceu. Minha menstruação veio normalmente no dia 5 de abril, em tempo e quantidade supernormais. Bom sinal, né? Aproveitei para deixar de tomar o anticoncepcional e passei muito bem nas semanas seguintes.

Agora as férias se acabaram e estou ansiosa pela vinda do próximo ciclo, que ainda não apareceu. Já são 30 dias sem menstruação (salvo um corrimento amarronzado que veio na semana passada) e não sei se tenho sintomas de gravidez. Quer dizer, acho que tenho, mas não sei dizer se são reais ou coisa da minha cabeça. Já aconteceu, noutra vez, de minha menstruação demorar 40 dias e eu ter certeza de que estava grávida, mas era só um atraso. Dessa vez, antes mesmo de atrasar comecei a sentir sintomas. Os principais são cólicas (sinto há mais de uma semana e não desce nada), certo inchaço nos seios, enjoos bobos, dor nas costas e, principalmente, um calorão doido. Fiz um teste de gravidez na semana passada e deu negativo (mas sequer havia atraso, então pode ter sido cedo demais...). Poderia eu ter engravidado já no primeiro mês sem a pílula? Sabe-se lá!

Anfam, voltemos ao tema "paciência". Aqui está ela de novo, batendo à minha porta. Vamos aguardar, relaxar e ver no que dá. Estou pensando em quanto tempo é mais seguro esperar para refazer o teste, já que uma vez tive 10 dias de atraso e nem era gravidez. Talvez seja melhor esperar mais uns 15 dias. Será que consigo? Não sei. Volto em breve para contar!

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